domingo, 10 de julho de 2011

“VÓS SOIS O SAL DA TERRA; VÓS SOIS A LUZ DO MUNDO” (Mt 5,13-14).

O Senhor toca nossas almas e ilumina nossos caminhos, apresentando-nos a verdadeira missão do cristão: ser sal, ser luz para o mundo. Ele deseja que sejamos sal e luz para glorificá-lo, para construção do Seu Reino. Deste modo, é preciso aprender a discernir a luz que brilha para Deus e o sal que dá gosto ao bem.
Somos convidados a ser responsáveis pela vida dos nossos irmãos e irmãs em Cristo. Isso significa que devemos ser testemunhas e espelhos incondicionais do amor do Pai, fieis incentivadores da fé e da esperança.  Vejamos o que Jesus, no Sermão da Montanha, disse: ”Assim, brilhe vossa luz diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem vosso Pai que está nos céus” (Mateus 5, 16).
Amado irmão, permita que Jesus plante em seu coração as sementes que irão transformar sua vida. Deixe que Ele o conquiste para sempre.
Com muito carinho, a paz do Senhor!
Elis Regina Neves


segunda-feira, 4 de abril de 2011

NÃO É PRECISO ENTENDER, BASTA CRER!

Nos últimos dias, tenho pensado muito na razão de tudo isso. Quando acreditei que já estava preparada para qualquer batalha, quando jurei ser senhora do meu destino, eis que vem uma experiência tão dolorosa que é impossível descrever. Sem dúvida, somente aqueles que já viveram são capazes de sentir. No primeiro momento, acreditei que não suportaria tamanha dor. E quantas lágrimas caíram no silêncio das minhas orações, no vazio da decepção de não poder evitar o sofrimento de alguém que amo profundamente. Nesse momento, a sensação de incapacidade e inutilidade parece nos paralizar. O “câncer” tem este poder: mostrar-nos a nossa inércia diante da vida.

No entanto, os dias passam, a vida segue seu rumo sem se desviar daquilo que Deus preparou para nós. E é impressionante como a cada momento, mesmo com toda nossa fragilidade, Ele nos faz perceber que é possivel seguir em frente e, principalmente, a importância de crer no amanhã. São Paulo, na Carta aos Filipenses, capítulo 3, versículo 13, diz “(...) esqueço-me do que fica para trás e avanço para o que está na frente.” E ainda “Aprendi a viver na necessidade e aprendi a viver na abundância; estou acostumado a toda e qualquer situação; viver saciado e passar fome, ter abundância e passar necessidade. Tudo posso naquele que me fortalece” (Filipenses, 4, 12-13). Isso significa que não importa as limitações que temos, mas o engrandecimento da fé que tais experiências trazem para nossas vidas. Certamente, não é fácil entender os propósitos de Deus. No entanto, não é preciso entender, basta crer!

E tenho que confessar, amados, eu concordo absolutamente com São Paulo, porque, assim como ele, eu também fui conquistada por Jesus Cristo. Assim, “Eu vou sofrendo, mas seguindo enquanto tantos não entendem. Vou cantando minha história, profetizando. Que eu posso, tudo posso... Em Jesus.”
A paz esteja com vocês!

domingo, 13 de março de 2011

É PRECISO ASSUMIR O AMOR DE DEUS

Como é difícil manter-se fiel a um Deus que nos deixa livre, que não nos cobra nada. Um Pai amoroso que sempre nos acolhe, mesmo nos momentos em que nos esquecemos Dele. É tão misteriosa e bela essa forma de amar. E é engraçado pensarmos que, na maioria das vezes, fugimos disso. E passamos a viver procurando outras formas de preencher o vazio das nossas almas. Recordo sempre de uma música que diz assim: “Cuidas de mim, sei que tu cuidas de mim, senhor... Mesmo que eu não queira a tua presença, mesmo que eu me afaste de ti, cuidas de mim. cuidas de mim...”. É tão bonito isto: mesmo que estejamos longe Dele, somos cuidados e amados em todo momento.
Hoje, refletindo sobre a presença do amor de Deus em minha vida, percebi que o meu “primeiro amor” é bastante diverso do que sinto agora. Cresci acreditando em um Deus distante, alguém superior, ao qual deveríamos obediência pela força. Meu amor por Ele era mais temor que qualquer outra coisa. Na minha tamanha imaturidade espiritual, não conseguia perceber que Jesus é a pessoa mais próxima, amorosa e fiel, Ele sabe até o que se esconde no íntimo dos corações. Então, qual o sentido do medo de viver esse amor?
Assumir o amor de Deus em nossas vidas, amados irmãos, significa desamarrar as sandálias, arregaçar as mangas e viver conforme a vontade Dele. E isso não quer dizer rezar por rezar, significa, sobretudo, deixar de lado as preocupações cotidianas e abraçar a missão inerente a todos os cristãos, a evangelização através da ação concreta. Ele nos fala “Portanto, quem ouve essas minhas palavras e as põe em prática, é como um homem prudente que construiu sua casa sobre a rocha” (Mateus 7, 24).
Certamente, esse caminho não é nada fácil. Ele nos fala também no Evangelho de São Mateus, capítulo 16, versículo 24, “Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga”. Jesus quis retratar aqui as dificuldades que seus discípulos enfrentariam ao segui-lo, inclusive perseguições e até a morte. Por isso, para vivermos o amor do Pai, precisamos ter coragem de enfrentar os inúmeros empecilhos que surgem ao longo da caminhada. E não são poucos, mas devemos insistir. Assim, prefiro pensar na vivência do amor de Deus como um desafio, algo que deve ser buscado constantemente, com a mesma força e intensidade com a quais buscamos vencer a nossas guerras. Sem esquecer, obviamente, que o amor de Deus é manifestado através da vida humana. Ou seja, é no amor pelos outros que está a beleza do amor divino.
A paz esteja sempre com vocês!